Assistimos: Mulher Maravilha

Diana veste: botinhas gladiadora de saltinho “Anabela”; vestido/ armadura “tomara que caia”; Tiara dourada; maxi braceletes dourados; escudo e espada “Matadora de Deuses”, ambos de Themyscira.

Ué?! Pra que uma mulher vai andar com um escudo e uma espada, Bel? E, quem é essa Diana doida aí? Themyscira? Que marca é essa que eu nunca ouvi falar?

O próprio nome já diz. Diana significa “Lua”, “Divina”, “aquela que ilumina”. É neste estilo, bem feminino, longe de todo pudor, de todo machismo e fugindo de uma “super proteção” que Diana luta para ser reconhecida como um ser pensante, corajoso, capaz, destemido. Diana é a Mulher Maravilha (Wonder Woman).

Nesta quinta-feira, chegou aos cinemas do Brasil, o filme Mulher Maravilha, lançado pela Warner Bros. (é claro!). Dirigido por Patty Jenkins, a primeira mulher a dirigir um filme de super-herois, Mulher Maravilha conta a história, ou seja, a origem de Diana, interpretada por Gal Gadot, uma criança (a única de uma ilha chamada Themyscira) que, mesmo super protegida por sua mãe, a rainha Hipólita, sonha em se tornar uma grande amazona, a melhor de toda ilha, composta apenas por mulheres. Sua tia, a general Antíope, se compromete a treinar Diana, a fim de prepará-la para futuras batalhas, contrariando as ordens da irmã.

A chegada de um homem em Themyscira deixa todas em alerta, uma vez que, a ilha foi criada por Zeus com um isolamento, a fim de proteger todas as mulheres que sobreviveram à batalha contra Ares, o deus da guerra. O homem, Steve Trevor, interpretado pelo Chris Pine 😍(que é lindo como, mas não é o Capitão América [Chris Evans], nem o Senhor das Estrelas [Chris Pratt], muito menos o Thor [Chris Hemsworth], que fique claro rs), traz más notícias, avisando que uma grande guerra se aproxima, indicando que Ares está atacando novamente, o que desperta o instinto guerreiro de Diana, na intenção de ajudar o Capitão Trevor salvar vidas.

Chris Pine tentando explicar ao mundo os famosos
“Chrises” existentes no meio artístico, no SNL

Mulher Maravilha, foi um acerto da DC Comics, na minha opinião (FINALMENTE!!!). Foi um filme de super-heroi muito bem feito, abrindo a porta de entrada dos filmes de super-heroínas com uma voadora, de botinhas de salto Anabela (Que nunca virem moda. Amém!), “chutando bundas” machistas (Existem moças machistas também, ok?! E muuuuitas! Infelizmente…). Aliás, esse é um tema bastante abordado no filme, em que Diana Prince mostra todo o seu emponderamento feminino, numa sociedade em que a mulher é excluída, impossibilitada de demonstrar sua inteligência e sagacidade para resolver situações que, à visão da sociedade do início do século XX (Hunf… nós tá é atrasado, hein…) implicam em momentos decisivos e que dariam novos rumos à Grande Guerra.

Outra coisa que gostei muito no filme foram as sequências de cenas de luta muuuito bem executadas, pancadaria rolando solta, sem essa de diferenciar por sexo. O humor também foi incluído de uma forma muito bem dosada, percebido em situações no decorrer do filme, não somente no diálogo, como piadinhas soltas (daquelas que vem de repente e que você chega a pensar, “nossa, qual é a necessidade disso?”, então, não era desse tipo).

Uma das melhores cenas 💛

Se eu fosse você (e se eu tivesse dinheiro como você rs) assistiria o filme umas duas vezes, porque vale a pena pela história, que a princípio lembra muito a animação de mesmo nome, e porque tem muitas cenas de ação que valem a pena serem revistas. Li em alguns lugares (em sites de pessoas/ críticos que assistem aos filmes previamente) que o filme Mulher Maravilha lembrava muito o filme Capitão América – O Primeiro Vingador, devido à sua temática. Olha, não concordo que lembra taaannnto assim, mas acredito que a ambientação de ambos os filmes (durante a Primeira Guerra Mundial), ajudou um pouco a lembrar do filme do Cap. Bem, e por falar em Capitão América, pode ser que vocês não entendam essa referência agora, mas digamos que Mulher Maravilha é um filme “que está… Acima da média…”. 👍😉