Por inúmeros motivos não pude assistir “Lego Batman: O Filme” no cinema, mas algo me dizia que era um bom filme, porque seu antecessor (Uma Aventura Lego) foi muito divertido. Há algumas semanas tive a oportunidade de assistir. E amigos, que festival de referências!
Após os acontecimentos de Uma Aventura Lego, Batman retorna à Gothan City e continua combatendo o crime. Certo dia em uma de suas missões, Batman acaba machucando os sentimentos do Coringa, que jura se vingar da melhor forma possível para que assim Batman o reconheça como o seu grande rival. Além disto, Bruce é surpreendido pela nova política de segurança de Gothan e com a adoção acidental do jovem Dick Grayson. Todos esses eventos levam o nosso cavaleiro das peças, digo, das trevas à uma jornada onde ele terá que aprender a trabalhar em equipe.
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| Por que você faz isso, Batman? |
O longa segue com os mesmos acertos do seu antecessor, onde temos um humor bem dosado repleto de metalinguagem e como eu disse anteriormente, muita, mas muita referência a outras produções do homem-morcego: personagens esquecidos da franquia reaparecem, piadas com a clássica série de tv, citam todos os filmes e muitas coisas dos quadrinhos. Outro ponto muito divertido é que todo o ar sombrio do personagem é satirizado de forma esplêndida no roteiro.
Mas não é só de referências que é feito o filme! O roteiro funciona muito bem com o público infantil que não é lá muito entendedor da história do cavaleiro das trevas. O humor que também funciona com a garotada passa uma mensagem muito legal sobre trabalho em equipe e sentimentos. Outra coisa que eu acredito que a molecada deve pirar é que a animação faz tudo aquilo realmente parecer uma brincadeira! Tenho pena dos pais que tiveram ou terão seus ouvidos alugados com “compra lego pra mim!”.
Lego Batman: O Filme é um longa extremamente divertido que certamente agrada todas as faixas etárias que gostam do universo do homem-morcego. Finalmente a Warner colocou um universo colorido no filme de herói certo, hahahaha.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.
