Monstros gigantes em filmes sempre fazem sucesso. A ideia de um ser totalmente desproporcional à forma humana, gera uma curiosidade quanto à conclusão da história, quanto até onde irá o nível de absurdo do enredo, a perfeição (ou não) dos efeitos especiais… Na minha opinião, a gente assiste coisas do tipo pra ter a permissão e a certeza de pode falar mal, rs!
Um dos últimos filmes que assistimos do gênero foi Kong – A Ilha da Caveira, dirigido por Jordan Vogt-Roberts. O filme é um reboot de King Kong, cujo o último reboot (sim, tiveram outros) foi em 2005. Kong – A Ilha da Caveira é um filme ambientado em 1973 numa expedição iniciada por Bill Randa (John Goodman), comandada pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), pelo rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e pela fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson), rumo à ilha perdida, com a intensão de um possível resgate do irmão de Bill e a comprovação de seu depoimento, após sair da ilha anos atrás, sobre uma criatura gigante que lá habitava.
Kong – A Ilha da Caveira é um filme muito bem feito, na minha opinião. Os efeitos especiais de hoje ajudam bastante na beleza do filme. Como NÃO ESPECTADORA da franquia King Kong, eu achei o filme, esteticamente bonito. Sim, sou uma “não espectadora” dessa franquia, justamente por que o visual e a história dele nunca me atraíram. Não sei se em algum momento da minha infância eu o assisti completo, mas me recordo de ter assistido umas partes soltas e o final do filme de 2005, que tinha o Jack Black. E eu não tinha gostado…
Você deve estar se perguntando o que me fez assistir, então?! O trailer foi muito bom. Por ali, já dava pra perceber que os efeitos eram bons e a história da forma como foi apresentada, me pareceu mais atraente. O elenco também foi um ponto atrativo à minha pessoa (rs!): Nick Fury, Loki e Capitã Marvel. Brincadeiras à parte, gosto dos filmes com o Samuel e fiquei um tanto quanto curiosa com relação às atuações da Brie e do Tom. Nunca tinha assistido um filme com ela, porém, devido ao Oscar, bateu uma curiosidade e, quanto ao Tom, só o assisti como Loki, mas queria vê-lo em outro personagem.
O filme me agradou no início. Tinha uma história bem contada, inicialmente, tinha muita ação, dava uma certa tensão ao assistir, mas depois o ritmo foi diminuindo. Após a chegada na ilha e os acontecimento iniciais, eu achei que o filme ficou meio massante e a história ficou meio arrastada. Percebi cenas de muita enrolação, tipo “Olha, como isso é lindo, é mágico… Você não acha o mesmo?”, e aquela musiquinha com violinos ao fundo… E depois, voltava à música de tensão, quando o Kong ficava “virado no Jiraya”. As características dos personagens também já meio que indicavam como cada um terminaria, como quando a gente já sabe quais serão os primeiros a morrer num filme de terror. Ou seja, já dava pra calcular, friamente, como seria o filme.
Hein?! Se eu gostei? Bem, esteticamente, sim, mas, se tratando do desenrolar da história, se prepara que o filme vai te enrolar muito. Ou seja, você pode assistí-lo quando estiver com suas séries em dia ou quando não tiver um filme mais interessante pra assistir (nossa, peguei pesado). Ah! Caso você resolva assistir, vale avisar que há uma cena pós-crédito que indica um universo compartilhado…
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…