Saiu antes do meio do ano, mas acredita que eu ainda não tinha assistido? Logo eu que sou fã declarado das animações da DC! Enfim, nunca é tarde demais para colocar os “atrasos nerdísticos” em dia, certo? Sem mais enrolações, vou falar as minhas impressões sobre o último lançamento desses heróis adolescentes que tanto gosto.
Baseado no quadrinho homônimo, Jovens Titãs: O Contrato de Judas conta a história de Tara Markov, a Terra, que contém os poderes de controlar a terra e o solo e se uniu aos Jovens Titãs durante os eventos de Liga da Justiça vs. Jovens Titãs, se tornando uma possível ameaça e deixando a questão: Será a nova heroína aliada ou inimiga? E quais são os planos do Exterminador para a jovem equipe de heróis?
Apesar de se basear no clássico arco dos Jovens Titãs, o longa caminha por alguns caminhos bem distintos e fazendo no máximo algumas referências. Mas se você ainda não viu, não se preocupe: a parte básica da história está ali, ok? Terra vai causar o que tem que causar! De uma forma bem explícita e rapidamente revelada, mas vai.
Desta vez vemos alguns personagens ganhando mais destaque, o que por vezes é sofrível… Por exemplo: sabe aquela pessoa muito chata que você só tolera por educação? Esse é o Mutano! A figura dele é extremamente chata em todas as suas aparições repletas de piadas sem graça.
Ainda sobre as personagens: Contrariando as possíveis expectativas, Robin não aparece muito e está mais maduro a ponto das suas aparações serem toleráveis. Há um destaque para o lado sensível do Besouro Azul. Asa Noturna e Estelar numa vibe de líderes casadinhos e cheio de piadinhas maliciosas. Terra também é outra personagem chata de enjoar. Desta vez o Exterminador veio em uma versão mais leve e pouco motivada (o que foi uma pena). Mas o pior foi o que fizeram com a Ravena, a heroína que tem mais potencial na equipe praticamente nem faria a diferença se não estivesse ali…
Mesmo com as diferenças da obra em que se baseou e ter transformado negativamente algumas personagens, Jovens Titãs: O Contrato de Judas cumpre muito bem o que se propõe. O filme é divertido, toca em questões muito polêmicas, mantém a qualidade das outras animações e consolida a equipe dos jovens heróis no universo de filmes animados da DC. Como para mim é sempre positivo ver a imagem infantilizada que deram à equipe se quebrando (mas ainda insistem no Mutano…), recomendo demais!
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.