Assistimos: Johnny English 3.0

O agente secreto mais atrapalhado da Inglaterra (sessão da tarde: mode on) está de volta! Depois sete anos fora de “ação”, Johnny English tem uma grande missão. Já a minha é dizer o que eu achei do longa. Me segue!

Mas antes, sinopse: “Em sua nova aventura, Johnny English (Rowan Atkinson) é a última salvação do serviço secreto quando um ataque cibernético revela as identidades de todos os agentes do país. Tirado de sua aposentadoria, ele volta à ativa com a missão de achar o hacker por trás do ataque. Com poucas habilidades e métodos analógicos, Johnny English precisa superar os desafios do mundo tecnológico para fazer da missão um sucesso“.

O maior ponto positivo do longa é a atuação de Rowan Atkinson. Então se você não gosta do estilo dele, te digo logo de cara: procure outro filme! Vestindo a persona de Johnny English, o ator mais uma vez mostra todo o seu talento para o humor físico. As caretas, aquele jeito desastrado, postura, etc. Atkinson ainda é capaz de tirar boas risadas com seu estilo de fazer humor, por mais que pareça mais do mesmo.

Infelizmente a comédia fica centrada nesse humor físico protagonista, porque mesmo existindo piadas, elas não convencem. Não sei se por uma falta de inspiração dos atores ou se por uma falha no roteiro. Dá a entender que há uma leve crítica à política britânica no longa, mas confesso que não sou lá muito entendido no assunto, então não posso afirmar 100%.  Mesmo assim, as piadas sobre o assunto são breves e fracas.

Falando em roteiro, o mesmo em si é muito previsível. Bem, não esperava nada super complexo, até porque esse não é o estilo do Atkinson, mas se tratando de uma sátira ao gênero espionagem, poderiam ter brincado mais com os clichês (como fizeram nos filmes anteriores).

Com um humor típico do Rowan Atkinson, Johnny English 3.0 não entrega nada de novo, porém rende boas risadas e alguns momentos hilariantes (como a invasão do iate, a dança de pista e o óculos de realidade virtual). Para quem gosta do estilo Mr. Bean (impossível desprender o personagem do ator) de humor, vale a pena assistir sem maiores pretensões.