Salve, pessoal! Cá estou para comentar sobre mais uma animação da DC que saiu neste ano. A adaptação da vez é Injustice, baseada no aclamado quadrinho/jogo homônimo. Como eu nunca tive contato com o material original, estava muito empolgado para conhecer a história. Será que esta que atendeu às minhas expectativas? Bem, vem comigo que eu vou falar sobre.
Mas antes da tirania, sinopse:
Em um mundo alternativo, o Coringa engana Superman para matar Lois Lane, fazendo com que o herói entre em um caminho de destruição.
Vou começar por um dos aspectos que mais me incomodou: a produção é estranha aos olhos. Os traços dos personagens são muito espessos em seus contornos e sombras, deixando tudo muito bruto e de forma grotesca. Tal característica reflete nos movimentos, resultando em uma animação rígida. Se a ideia era passar um ar sombrio, passou longe e caiu no tosco.
Entretanto, mesmo sendo esquisito visualmente, o longa entrega alguns bons momentos. Por exemplo, os primeiros 30 minutos são fantásticos! Pena que depois a história vai se perdendo… Tipo, a transformação do Superman em tirano é abrupta e pouco convincente, resultando na divisão dos heróis, que é mal trabalhada. Fora isso, pra quem já assistiu The Boys e Invencível, esse “Superman-vilão” soa, no mínimo, fraco.
Outro ponto interessante é que a animação traz situações bem sanguinolentas. Como eu não conhecia a história, fiquei surpreso com várias mortes e como elas aconteceram. Foi interessante ver alguns heróis morrendo enquanto o sangue “jorrava” na tela. Porém, é possível sentir que a produção foi bastante contida. Isso me deu muita vontade de ler as HQs, porque devem ser mais impactante, acredito eu.
Injustice tem uma proposta bastante interessante, mas acaba sendo mal aproveitada. Como os caminhos do roteiro não me pegaram muito, eu só ficava esperando o próximo momento impactante. Por causa desses momentos que a minha opinião não é pior. Enfim, pelo menos o filme me animou para ler os quadrinhos. Quem sabe a resenha não aparece em breve por aqui?
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.