Mas antes de iniciar nossa viagem pelo Aranhaverso, bora de sinopse:
“Após ser atingido por uma teia radioativa, Miles Morales, um jovem negro do Brooklyn, se torna o Homem-Aranha, inspirado no legado do já falecido Peter Parker. Entretanto, ao visitar o túmulo de seu ídolo em uma noite chuvosa, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói por baixo de um sobretudo. A surpresa fica ainda maior quando Miles descobre que ele veio de uma dimensão paralela, assim como outras versões do Homem-Aranha.”
Bem, eu já vou logo dizendo o que achei do filme: EXCELSIOR!!! (E SIM, ESTOU FALANDO ALTO!)! Somente uma palavra usada pelo Stan Lee para expressar a grandiosidade que é esse filme. Homem-Aranha no Aranhaverso é de um nível de perfeição artística que foi além do que eu poderia imaginar. Fazer um filme com traços totalmente “quadrinescos”, mas com movimentos e cores tão vividos, foi algo que me surpreendeu. Eu senti que lia uma história em quadrinhos, cujo os personagens se mexiam dentro da revista. É lindo, lindo, lindo de se ver! Não é à toa que já está garantindo prêmios, como o Globo de Ouro.
Os personagens do filme são bem apresentados, mas em parte. A ambientação do Miles é muito bem explicada: família, escola, rua e o impacto das mesmas na vivência do protagonista. O Peter Parker é um personagem que dispensava apresentações e já era sabido que ele, juntamente com a Spider-Gwen, teriam a sua importância em toda a trama. Mas fiquei um pouco decepcionada pelos demais personagens do Aranhaverso não terem sido bem aproveitados no roteiro. Eu estava muito animada para assistir à mais cenas do Peter Porker, além das que vimos no trailer, mas não foi bem assim. Senti que, assim como o Porker, o Noir e a Peni foram bem coadjuvantes no filme e eu esperava o inverso. Mas isso não impediu que, nas poucas cenas destinadas a eles, eu me divertisse e desse boas risadas.
Homem-Aranha no Aranhaverso já chega com um baita vilão para ser combatido: o Rei do Crime! Esse sim é um vilão de peso para dar as caras numa animação do Aranha! E não senti que, por se tratar de uma animação, algo que tem uma inclinação maior para crianças e adolescentes, o peso vilanesco de Wilson Fisk tenha sido diminuído. Não haviam cenas explícitas de violência, mas quando o vilão tinha que usar toda sua força física, ela estava lá sim, mesmo que implicitamente. A potência e sangue frio (é só uma expressão, galera rs) de perseguir um Aranha (independente de qual seja rs) também está visível no Gatuno, que também tem a sua parcela de peso vilanesco na animação.
Como eu já havia dito, a perfeição artística de Homem-Aranha no Aranhaverso é impecável. Além de ter um protagonista negro numa animação que, apesar da pouca divulgação inicial, tem uma inegável beleza visual, sua sonoridade também tem o seu valor. As músicas instrumentais compõem perfeitamente as cenas de ação e suspense. Já na trilha sonora, com muito trap (gênero derivado do rap), eu tenho as minhas favoritas, que são Sunflowers, de Post Malone e Familia, de Nicki Minaj, Anuel AA e Bantu.
 |
| Miles Morales cantando Sunflowers… 😍💙 |
Homem-Aranha no Aranhaverso é lindíssimo! Pode ser que, logo no início do filme, você sinta algum incômodo visual (pelo menos eu senti), por ser tudo muito colorido e ter um jogo de imagens bem ágil, mas não é nada que atrapalhe a experiência. Ah, vale dizer que a SONY Pictures caprichou muito nas referências e nas homenagens. Portanto, fica ligado(a) durante o filme, que também tem duas cenas pós-créditos! Vá e curta bastante!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…