Assistimos: Han Solo – Uma História Star Wars

Retornando a semana de análises galáticas, cá estou para falar de mais uma produção interplanetária que foi lançada há um certo tempo. A bola da vez é “Han Solo: Uma História Star Wars“, que eu enrolei tanto pra assistir que saiu de cartaz. Sem mais enrolações, vamos ao que interessa!

Há muito tempo, numa sinopse muito, muito distante: “Em dificuldade financeira, o piloto Han Solo e sua namorada Qi’ra buscam trabalho. Eles colocam as mãos em uma substância valiosa, mas perigosa, e que acaba levando à perseguição do Império e à separação entre os dois. Preocupado, Han usa toda a sua esperteza para se infiltrar em um plano arriscado, mas que pode render a oportunidade de voltar à terra natal e reencontrar a sua amada. No caminho, o piloto encontra parceiros importantes, como Chewbacca e Lando Calrissian“.

Quando se fala em prequels de Star Wars, os fãs mais apaixonados já colocam a mão no coração sentindo uma leve (ou não) dor. Entretanto, a empresa do camundongo parece não se importar com a saúde cardíaca dos fãs e tem investido nisso. Até agora promoveu tragédias? Olha, Rogue One está longe de ser uma (inclusive acho o melhor filme da franquia desde que o Mickey Mouse empunhou o sabre) e Han Solo apesar de tudo, não chega a tanto.

Assim como o prequel anterior, não há jedi, porém este longa vai além: não há força, não há embates políticos e nem uma grande ameaça à galáxia. O filme traça a sua narrativa contando histórias de pessoas comuns que vivem à margem do império, onde a única preocupação é a própria sobrevivência.

Sendo assim, o filme não tem a proposta de ser uma biografia de Han, mas sim de contar uma aventura independente e ilustrar como alguma figuras conhecidas (como Chewbacca e Lando Calrissian) entraram na vida do nosso herói. Peraí, eu disse herói? Rapaz, essa é uma coisa que não tem nesse filme. É cada um por si!

Deixando a pegada do filme de lado, vamos falar do protagonista. Impossível não comparar Alden Ehrenreich com Ford, afinal eles estão fazem o mesmo personagem. Apesar do jovem Solo não passar a essência do malandro de bom coração que Ford construiu, ele não faz feio e se revela uma boa surpresa. Entretanto, ele não é o destaque do elenco, porque quem rouba a cena é Donald Glover, vestindo toda a canastrice de Lando.

A narrativa do filme pode até ser pouco empolgante, mas é bem amarrada. Por vezes a ação demora a acontecer, o humor não convence e tudo chega a ser um pouquinho arrastado; mas isso não tira o mérito da produção que acaba entregando um bom resultado. Falando em resultado, nem preciso falar do aspecto técnico, né? Como sempre é impecável!

Com uma ambientação diferente de seus antecessores, “Han Solo: Uma História Star Wars” está longe de ser o melhor filme da franquia, mas também está longe de ser o pior. Apesar de ser até agora o mais fraco da era Disney, ele oferece uma aventura mais “colorida” para curtir aquele pipocão à tarde.