Quando tive a oportunidade de comprar um computador melhor, logo quis saber quais RPGs mais atuais eram bons. Foi assim que recebi a indicação de Dragon Age: Inquisition. Joguei um pouco dele nas minhas últimas férias e fiquei maravilhado com o universo e a interatividade com a narrativa. Contudo, a rotina me afastou do jogo, mas para matar a saudade, assisti Dragon Age: Dawn of the Seeker e cá estou para falar sobre. Bora comigo?
Mas antes da espada e magia, sinopse:
Cassandra é acusada de traição enquanto luta contra uma conspiração que ameaça a ordem religiosa mais poderosa do reino. Caçada por amigos e inimigos, ela deve limpar o seu nome enquanto se confronta com templários corruptos e magos de sangue. Se ela falhar, a lâmina do carrasco a aguarda. Se ela expor aqueles que estão trabalhando para destruir o divino, se tornará uma lenda.
Primeiramente, cabe destacar que eu não sou um conhecedor do universo. Joguei apenas algumas horas do Inquisition. Neste jogo, vi Cassandra pela primeira vez. Uma personagem forte e difícil de ser convencida. Em Dawn of the Seeker ela é a protagonista e, tirando a sua potência, pouco se parece com a buscadora que conheci. No filme, Cassandra é mais jovem e mais impulsiva.
Essa impulsividade da heroína rende boas cenas de ação e muito sangue. Porém, a forma como a animação é feita deixa tudo um pouco estranho. Por mais que eu tenha achado os traços bonitos (dentro do estilo proposto), os movimentos são um pouco travados, tirando o dinamismo dos confrontos.
Se por um lado temos uma protagonista cheia de personalidade, por outro temos o restante do elenco “esvaziado”. Isso não ocorre, porque a postura de Cassandra toma conta da cena, mas sim pelo fato dos seus pares serem bem insossos. Enquanto eu assistia, esperava que, em algum momento, seu aliado ou rival fizesse algo grandioso à trama. Porém, não rolou. Infelizmente.
Quanto ao roteiro, é bem padrão do gênero. Portanto, não vou tecer nem críticas e elogios. Era exatamente como eu esperava. Diferente do jogo que, no pouco contato que tive, explodiu minha cabeça, o filme entrega uma narrativa linear e sem grandes surpresas. Para quem gosta de fantasia, pode ser divertido.
Apesar dos pontos baixos, Dragon Age: Dawn of the Seeker pode ser uma animação interessante para os fãs de fantasia medieval. Particularmente, até gostei. O problema é que eu esperava algo tão grandioso quanto ao jogo, que preciso terminar logo. Se você ainda não viu, quando tiver um tempo livre, assista. Sem compromisso e de peito aberto.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.