Assistimos: Batman vs. Duas-Caras


🎵 BATMAAAN… nananana-nananana… BATMAAAN…nananana-nananana… BATMAAAN… BATMAAAN… BATMAAAN… 🎶

Impossível falar do Batman interpretado por Adam West (R.I.P.), sem esta “introdução musical” rs. A série televisiva teve grande importância na cultura pop e salvou os quadrinhos do Homem-Morcego do cancelamento (não lembro onde li isso, pq faz tempo, mas juro que li). Mas enfim, não estou para falar da série em si, que fez parte da minha infância, mas sim de uma animação baseada nela: Batman vs. Duas-Caras.

Antes de mais nada, vale ressaltar que essa é a segunda animação a Warner Bros. baseada na série de TV. A primeira, quando nós, do Torrada, assistimos, esse querido blog nem era nasc– nem existia. E, para ser sincera, descobrimos a existência desta segunda animação, há pouco tempo.

Bem, sem mais delongas, vamos à mini “BATsinopse”:

“Um dispositivo inventado para eliminar o mal das mentes criminosas falha e Harvey Dent, o promotor da cidade de Gotham, transforma-se na sinistra e dupla personalidade do Duas-Caras.”

A animação da DC, lançada em 2017, tem a direção de Rick Morales, o mesmo que dirigiu a primeira Batman – O Retorno da Dupla Dinâmica, e um grande elenco de dubladores. Além de os próprios Batman e Robin da série, Adam West e Burt Ward, dublarem os respectivos personagens, o vilão da história é dublado, por William Shatner que, para quem não sabe, interpretou o Capitão Kirk na série Jornada nas Estrelas que, hoje, você, caro leitor mais novo, conhece como Star Trek

Apesar da animação ser baseada na antiga série televisiva, ela não se trata de uma adaptação de um episódio já televisionado ou algum que tenha se perdido. É uma história nova, mas que se manteve o ar clássico da série dos anos 60. Só que, diferente da animação anterior, esta história foi um tanto… Arrastada. Achei que enrolou-se muito, no que se refere ao tempo, em algumas partes.

Não sei se tive essa impressão pelo fato de já ter sentido uma certa empolgação, quanto à primeira animação, com toda aquela nostalgia e lembranças da infância. Mas foi um cadinho difícil me manter acordada.

Mas isso não quer dizer que Batman vs. Duas-Caras é ruim, porque não é. Tem toda qualidade de uma animação da Warner Bros., somado à magia da série: tem os traços dos atores; as músicas e onomatopeias de brigas, saltando na tela; o tom cômico dos personagens e até o jogo de imagem, junto com a musiquinha clássica, que mudava de um contexto para o outro.

Batman vs. Duas-Caras é uma boa animação, com toda a excelência gráfica da Warner Bros. já conhecida por nós, acompanhada da estrutura nostálgica da série de TV. Mas é um tipo de entretenimento interessante para os jovens, até mesmo para saber como era a série da qual pais e avós tanto falam, quando o assunto é Batman Feira da Fruta e Robin. Santa paciência, Batman!