Assistimos: Batman – Silêncio

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3
On 9 de agosto de 2019
Last modified:9 de agosto de 2019

Summary:

Mais uma bela animação da DC tá na área e essa adaptação é de um dos meus quadrinhos favoritos: Batman – Silêncio. E digo bela, porque não podemos JAMAIS negar que há total beleza nas animações da DC. Mas, será que, quanto ao roteiro adaptado, foi tão “bela” assim? Eu assisti com muito entusiasmo, mas também com um pouquinho de medo, e cá estou para te contar como foi a minha experiência. Chega aí!

Mas, primeiro, vamos para aquela BATsinopse, tipo aquela plataforma de streaming:

Um misterioso vilão vem manipulando as mais perigosas forças de Gotham, levando Batman a navegar por águas desconhecidas.

Justin Copeland… O cara, o diretor. Ele é quem assina a direção dessa animação que foi boa, mas não me deixou satisfeita. Mas peraí! Não estou querendo dizer que foi ruim e que eu odiei. Sabe o entusiasmo, do qual falei antes?! Então, é que, no final do filme, eu disse um “É… Bom… Foi OK.”. É lógico que, como se trata de uma adaptação, há uma liberdade criativa e, é claro, algumas coisas podem mudar. Mas o final não me deu aquela sensação de “Nooossa!” como nos quadrinhos. Batman – Silêncio tem muita pancadaria e cenas fortes, pois a cena dele com o Coringa é bem punk, deixando o Homem-Morcego descontrolado; temos um Batman um pouco aflito, pois Silêncio, que é o vilão da Trama e que não se sabe quem é, causa tal sentimento nele e a relação dele com Selina também foi interessante. Mas achei a trama apressada demais e um pouco confusa.

E isso ficou evidente quanto às relações que não foram muito bem aprofundadas. Senti falta de uma ligação mais forte entre Bruce e Thomas Elliot para que aí sim, se pudesse explicar um desespero do Batman no meio da trama. Com Selina foi o mesmo, apesar de eu ter gostado da “participação” de Asa Noturna nessa relação, proporcionando o alívio cômico.

Os personagens me deixaram confusa… Há uma cena com Thomas Elliot em que eu fiquei meio perdida… Um comportamento diferenciado que, o que se seguiu não fez sentido algum. Senti também que os personagens e, o que acontecia com eles, era meio que “jogado”, sem qualquer explicação. A mudança que teve na trama não permitiu que a aflição do Batman fosse atingida cem por cento, como senti que foi no quadrinho. Tava faltando sempre alguma coisa que ligasse os pontos e achei que o final não foi tão bom assim.

Como disse eu lá no primeiro parágrafo, a gente não pode negar que as animações da DC são muito bonitas e tals. Então, fica meio que redundante falar sempre da estética delas, porque são como sempre… É a excelência que se mantém.

Batman – Silêncio é uma animação OK, boa e não digo isso por ter aquele discurso de “Ah, mas não tá igual…”. Mas, pra alguém que leu o quadrinho, eu achei que foi uma trama muito corrida e mal explicada, principalmente quanto às relações existentes, o que não ficava evidente os motivos de alguns sentimentos aflorarem da forma que foi apresentada em algumas cenas. Mas também, né, é pouco tempo pra explorar. Mudanças são válidas, mas estas não foram eficazes em causar um efeito semelhante no espectador, em mim. Valeu a tentativa, mas não foi dessa vez.