Eu não miro com a mão;
Aquele que mira com a mão esqueceu o rosto do pai.
Miro com o olho.
Eu não atiro com a mão;
Aquele que atira com a mão esqueceu o rosto do pai.
Atiro com a mente.
Eu não mato com a arma;
Aquele que mata com a arma esqueceu o rosto do pai.
Mato com o coração.
Quando a imaginação mais profunda (ou sombria) das pessoas é retratada em filmes ou livros, na maioria das vezes, é um bom sinal de que vai valer a pena assistir ou ler. Stephen King é um escritor que manja do horror dentro de um universo fantasioso. Infelizmente, ainda não me dediquei a ler um de seus livros, mas tenho plena consciência de que estou “perdendo” coisas grandiosas. Sim, perdendo entre aspas, porque pretendo me dedicar mais a ler livros com temáticas diferentes (depois que eu terminar de ler as HQ’s que estão chegando rs). Mas já assisti dois filmes MARAVILHOSOS baseados em sua obra: À Espera de um Milagre e Carrie, a Estranha.
Hoje, já podemos encontrar nos cinemas, mais uma adaptação da obra de King: A Torre Negra. Trata-se da busca de um pistoleiro por um prédio que está a ponto de desaparecer. Roland Deschain (Idris Elba) é um dos poucos pistoleiros (talvez o último) restantes destinado à percorrer o mundo para encontrar a Torre Negra, uma construção mágica. Porém esse encontro é sempre atrasado por um Homem de Preto (Matthew McConaughey), um ser misterioso e poderoso, que persegue o pistoleiro e se frustra por não conseguir matá-lo.
Essa busca à esse prédio mágico torna-se um pouco mais fácil quando um menino, Jake Chambers (Tom Taylor), ultrapassa um dos poucos portais existentes,que “brinca” com a passagem temporal. O menino sempre teve sonhos relacionados a esse “mundo” e os desenhava assim que acordava. Jake encontra o pistoleiro e o auxilia nessa busca incessante à Torre.
Como já disse, ainda não li um livro do Stephen King. Por isso, confesso que o filme me chamou a atenção por conta dos atores principais, pelo fato de serem bons, muito bons. Sempre gostei da atuação de ambos e sempre achei que mereciam mais espaço. Elba fazia aqueles filmes clichês, tipo comédia romântica, onde todos os atores eram negros. McConaughey também fazia comédia romântica (ôxi… e como fazia…), daquelas que exigiam que ele sempre mostrasse um pouco de seus dotes físicos (Preciso assistir os últimos filmes que ele fez e que não exigiram isso…)… Apesar disso, assistia-os, porque eu realmente gostava da atuação de ambos.
Fora isso, o filme me atraiu pela história interessantíssima e pelo seu visual. É um filme muito bonito, com efeitos especiais muitos bons. O filme não é grande, mas você se envolve tanto na história, que parece que você ficou longas (e prazerosas) horas assistindo-o. A trama te prende muito, porque sempre tá acontecendo algo, o filme não é paradão, tá sempre em movimento (literalmente).
E por falar em movimento, a gente fica abismado com a desenvoltura do pistoleiro com sua arma (tipo aquela que aparece no trailer). Tem cenas que a gente tem vontade de aplaudir de pé! Fora isso, é um filme cheio muito forte. Cenas fortes (emocionalmente falando), cheias de sentimento, ou de muita frieza, que me deixaram impactada. E isso se deu às ótimas atuações, é claro, e não falo apenas dos atores principais. Até mesmo os secundários eram impecáveis!
A Torre Negra é mais uma adaptação da obra de Stephen King que chegou às salas de cinemas. Esse foi um filme light do King pra eu assistir. Como não curto muito filme de terror, esse foi perfeito. Mas outra adaptação do escritor está bem próxima da estreia nos cinemas: IT, a Coisa. Confesso que esse, eu passo e deixo com o Joe, porque tenho um pavor (se eu pudesse usar emoticons, eles demonstrariam melhor meu sentimento) de palhaços e só de ver as imagens do filme na timeline das redes sociais… UI! A Torre Negra é aquele filme que, se passar nos TelePLIM-PLIM da vida, eu assistiria de novo.
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…