Filmes de ação são sempre uma boa escolha ao meu ver naqueles dias em que estamos meio cansados, mas queremos “fazer alguma coisa” que, traduzindo, seria assistir algo. E tal categoria, dificilmente, “me faz dormir”, nesses dias em que a preguiça não quer desgrudar do corpo.
Olhando essa parte do catálogo de lançamentos, há umas semanas, o filme À Queima-roupa me chama atenção. Confesso que o poster me foi deveras atrativo… Dois atores dos quais gosto muito e são bons: Frank Grillo e Anthony Mackie. Assisti também, porque não nós não tínhamos um filme foco, do tipo que é muito divulgado na grande mídia. Enfim, aqui estou para dizer a vocês o que achei desse filme.
Mas antes, vamos para a sinopse à la Netflix, até porque, este é um filme Netflix meRmo:
Para salvar a esposa grávida, um enfermeiro se vê forçado a ajudar um criminoso ferido em uma corrida contra o tempo e policiais corruptos.
Meio clichê? É. Mas é bom? É. O filme é isso e não tem como ser ruim pelo menos, não pra mim. A micro legenda da plataforma de streaming até que enfim forneceu uma explicação completa, desse filme dirigido por Joe Lynch e que é o quinto remake do filme original francês, uma vez que pode-se encontrar até uma versão bollywoodiana.
À Queima-Roupa tem uma história meio corrida e, com isso, o roteiro de Adam G. Simon não permitiu um melhor desenvolvimento dos personagens e tempo para que os mesmos estabelecessem uma relação mais sólida. Se como vimos, o enfermeiro Paul (Anthony Mackie) deveria ajudar um criminoso, Abe (Frank Grillo) a fugir do hospital onde estava internado e sob a vigilância da polícia, eles deveriam ter uma motivação bem forte e tinham, pois a mulher grávida de Paul, Taryn (Teyonah Parris), foi sequestrada pelo irmão de Abe, onde seria feita uma troca. Só que, em dado momento, Matteo (Christian Cooke), irmão de Abe, já sabia que este último, estava fora do hospital e bem, ou seja, Paul cumpriu com o combinado e sua esposa poderia ser libertada do sequestro. Mas não foi o que aconteceu…
Outras situações foram acontecendo e, apesar da ótima atuação de Mackie, Grillo e Parris, por incrível que pareça, eu não senti o mesmo de Marcia Gay Harden, que interpretou a Tenente Lewis. E isso era muito necessário.
O bom do filme, além dos esforços das grandes atuações para que o mesmo tivesse tal consideração, foi o alívio cômico, inusitado e muito interessante no filme que, ao meu ver foi válido, sem desvirtuar a mensagem do mesmo.
Mesmo não sendo um filme diferentão e meio que entregando o plot twist de bandeja, fazendo com que o telespectador monte o quebra-cabeça rápido, À Queima-Roupa é um bom filme, cativante nas interpretações e entrega boas cenas de ação. Ainda que não seja um filme Netflix de grande repercussão, assisti-lo é válido!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…