007 é, sem dúvida alguma, umas das minhas franquias favoritas. Tenho inúmeras lembranças dos meus tempos de moleque, onde eu vibrava com todos os filmes, principalmente os da minha época, com Pierce Brosnan. Quando Daniel Craig chegou, confesso que não estava tão empolgado, mas gostei tanto de Cassino Royale que me tornei ainda mais fã da série. Enfim, é hora de dizer adeus à Craig como Bond e cá estou para falar sobre.
Mas antes da missão, sinopse:
Bond deixou seu serviço e está curtindo uma vida tranquila na Jamaica. Sua paz é interrompida quando seu velho amigo da CIA Felix Leiter retorna pedindo ajuda. A missão para resgatar um cientista sequestrado se torna mais traiçoeira do que era esperado, e Bond segue os rastros de um misterioso vilão armado com uma perigosa nova tecnologia
No começo de Sem Tempo para Morrer somos apresentados a um Bond mais família, que só quer ter o sossego da aposentaria. Contudo, os acontecimentos de Spectre e outras problemáticas cruzam o caminho do ex-espião, o colocando de volta à ação. Aí, meus amigos é pancadaria, tiros, explosões, perseguições e tudo mais que o James Bond brucutu de Craig oferece.
O mais legal disso tudo é que esse longa soma muito bem a identidade do Bond da era Craig aos seus antecessores. Isso é perceptível nas tecnologias de espionagem, falas, situações, etc… Em diversos momentos eu pesquei várias referências aos filmes antigos. De modo geral, pode-se perceber que é uma grande celebração. Afinal, 25 filmes são 25 filmes.
Porém, nada é colocado de forma gratuita. Tudo flui naturalmente dentro de um roteiro característico da série. Apesar do romance presente na trama, há pouco tempo para respirar tranquilamente. O ritmo é frenético, entregando problemáticas, momentos de tensão e personagens muito interessantes. Não ficava empolgado assim desde Cassino Royale.
Se fosse para apontar algum “pecado”, eu diria que está no pouco tempo de tela de alguns personagens. Achei a nova 007 praticamente descartável na história. Não sei se fizeram isso pelo “choro” da galera, mas ao fim do filme fiquei me perguntando qual era o lugar dela na narrativa. Fora ela, queria muito, mas muito mesmo, ver mais do vilão Lyutsifer Safin. Que personagem fantástico! Há tempos não via um vilão tão icônico na franquia.
007 – Sem Tempo para Morrer encerra de forma primorosa os 15 anos da era Craig, além de ser uma linda celebração ao 25º filme da série. Quando eu digo linda, não é exagero, porque mesmo em meio ao ritmo de ação do longa, somos capazes de ficar emocionados com aquele final. Como fã da franquia, fico satisfeito em ver uma obra nessa qualidade. Obrigado por tudo, Daniel. Sentirei sua falta como Bond.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.