Mas mataram ele de novo? Pode acreditar que sim! Fora das páginas dos quadrinhos, o homem de aço tem passado por maus bocados nas mãos dos vilões, fala tu? Enfim, cá estou eu para trazer minhas considerações sobre a nova animação DC. Vem comigo?
Antes de tudo, sinopse: “Quando um monstro gigantesco emerge de seu repouso em um local subterrâneo e começa uma agitação irracional, a Liga da Justiça é rapidamente chamada para acabar com esta força colossal da natureza. Porém, logo fica claro que apenas o Superman pode se opor à monstruosidade que foi apelidada de Doomsday. Lutando pela América, os dois combatem até chegarem ao coração de Metrópolis. Soco por soco, o Superman finalmente extermina a ameaça de Doomsday enquanto dá seu último golpe e cai para sempre”.
Particularmente, eu já estou meio cansado dessas adaptações da morte do último kriptoniano. Já vimos isso tantas vezes, que não causa mais nenhum impacto e todas essas adaptações pouco se diferem. Mas isso quer dizer que esta é ruim? Bem, a partir de agora vou falar do que eu considerei positivo.
O primeiro aspecto que eu achei bem legal, foi a forma como trataram Clark Kent. Havia muito tempo que eu não via uma adaptação tratar do lado humano do Super (pelo menos eu não me lembro). O roteiro coloca Clark como um repórter esquisitão que passa despercebido e ainda trata da dinâmica do seu relacionamento com Louis, que acha as evasivas de Kent um tanto estranhas. O relacionamento entre eles ainda traz inquietações a Clark, no que diz respeito à sua identidade secreta.
Por outro lado, sua vida como Superman vai plena e satisfatória. Ele é reconhecido e adorado por uma legião de pessoas que o vê como um símbolo de esperança. Mas a animação tendo este título, não tem como tudo ser maravilhoso, não é mesmo?
É aí que entra o antagonista Doomsday, chegando detonando tudo e todos. Batendo na liga inteira com muita facilidade, a ponto de ofuscar todos os integrantes (incluindo os novos membros) na trama. Parece que a única função da liga na trama é mostrar que o vilão é o bixão mesmo, doido.
Sendo assim, só uma pessoa poderia com ele, certo? E é nesse aspecto que o longa brilha, porque as cenas de luta foram iradas. Para passar ao espectador a extensão do poder do vilão e do mocinho, capricharam no exagero, lembrando muito as batalhas finais de alguns animes.
A Morte do Superman, não é nem a melhor e nem a pior, mas ainda sim é uma animação de qualidade. Talvez seu único problema seja adaptar outra vez uma história que só tinha como causar (e causou) impacto na primeira vez que foi lançada. Mesmo assim, dá um confere lá, é legal.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.