Depois de quase dois anos de espera, finalmente saiu a tão aguardada (pelo menos por mim) segunda temporada de Mindhunter! A produção que retrata os primeiros estudos do FBI acerca dos Serial Killers chegou à Netflix na última semana. Nós já maratonamos e agora cá estou para falar as minhas impressões.
Antes de abrir o caso, vamos ver a sinopse:
Os instintos assassinos da Unidade de Ciência Comportamental são postos à prova quando o FBI se une a uma importante caçada por um assassino de crianças.
Partindo dessa caçada ao assassino de crianças: esse é o ponto que menos gostei nessa temporada. Não porque a temática ou o roteiro sejam ruins, mas pelo fato de que essa abordagem parece ter diminuído o ritmo da temporada (se comparada à anterior). Os episódios retratam bem as situações que algumas equipes investigativas podem passar por falta de pistas e por pressões externas, porém senti alguns episódios maçantes por darem muito foco a isso.
Entretanto, essa leve mudança trouxe alguns aspectos interessantes, como o fato de podermos ver os agentes em ação, ao invés de vê-los somente na elaboração de seus estudos (por mais que eu prefira essa parte). Outro ponto que me agradou bastante, é que a narrativa questiona os métodos de Holden em várias situações.
Falando na elaboração dos métodos, essa ainda é a melhor parte da série! Mais uma vez a parte da inteligência da equipe é apresentada com primor. Outro ponto é que as entrevistas ainda entregam os grandes momentos da produção: seja por descrever minuciosamente os modus operandi dos “serials” ou por mostrar a dinâmica entre Ford e Tench. Ah, só pra constar: o diálogo com Manson é incrível!
Já que citei os serial killers: BTK ainda segue aparecendo nos episódios. Porém, desta vez são dadas mais informações sobre o mesmo. Inclusive, os agentes tomam conhecimento sobre ele! Mas vou me limitar a isso, porque aqui não tem spoiler.
Por fim, destaco as subtramas que foram inseridas nessa temporada. O roteiro trouxe alguns problemas pessoais dos protagonistas e como a exposição a todos aqueles relatos violentos os afetam fora do trabalho. Wendy traz uma história interessante, mas que pouco dialoga com a trama principal, enquanto Ford e Tench tem subtramas incríveis. Principalmente Tench!
Mindhunter segue com seu padrão de qualidade, mesmo entregando uma temporada inferior a primeira. Apesar das minhas poucas insatisfações, sem dúvida alguma, a série é um dos maiores nomes do catálogo Netflix. Espero sinceramente que tenha outra temporada (com mais entrevistas, é claro). Ah! Antes que eu me esqueça: que trilha sonora, meu amigo!
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.