“EXTRA! EXTRA! Capitão América sempre foi da HYDRA!”
Quando li essa “notícia” em 2016 (acho que foi nesse ano), meu mundo caiu e — Brincadeira, gente! Só fiquei meio p*** da vida e pensei: “Qual a necessidade de fazer um troço desses?! Nem vou ler isso…”. Maaaas… Eu mudo de opinião, ainda bem, pra certas coisas e bem, resolvi dar uma chance à tal história do Cap fazer parte da HYDRA. Três ou quatro anos depois, comecei a ler Capitão América – Steve Rogers, essa estranha, polêmica e, digo mais, suja história da frase “HAIL HYDRA” ser proferida por um dos meus heróis favoritos.
Tenho que admitir aqui que, o fato de ouvir a euforia de muitos, quando o Cap disse “Hail HYDRA” em determinada situação (Aqui é doutorado em “Não Dar Spoiler”, xará!), me deixou com a pulga atrás da orelha: Será que essa história é tão boa assim ou eles só estão agindo desse jeito, pelo simples fato de terem achado f*** o Bandeiroso falando isso?! Então, vou contar pra você as primeiras impressões que tive sobre essa HQ.
Mas antes, vem a missão de te passar a sinopse:
“Ele voltou! O original Sentinela da Liberdade retorna, com um novo escudo, uma nova equipe e uma nova missão! E ele não é o único que está de volta! Como diz o ditado: corte uma cabeça, mais duas vão tomar o seu lugar! HAIL HYDRA!”
Capitão América – Steve Rogers tem uma história que começou meio estranha pra mim. Casado com Sharon Carter, a mesma está com a aparência de ter mais idade do que o Capitão. Mas depois de umas páginas, entendi que Rogers havia envelhecido, em decorrência dos acontecimentos de uma história que não li, mas pesquisei intitulada Capitão América – O Prego de Ferro, mas que havia rejuvenescido, graças à Kobik, a criança-cubo cósmico (sim, você leu e entendeu direitinho), no quadrinho que também não li Vingadores – Impasse. Não saber dos acontecimentos anteriores ao ler determinados quadrinhos, não é algo que atrapalhe a leitura, ao meu ver, mas essa história, em questão, ficou meio esquisita.
Não sei se é pelo fado de eu já ter começado a leitura com uma pontinha (não mais um iceberg) de rejeição, mas os diálogos são meio confusos… A própria conversa esquisita dele com a Sharon, já me fez achar o enredo esquisito. Parece que não apenas o Capitão está mudado, mas os demais personagens, exceto Caveira Vermelha, tiveram uma mudança de personalidade. A Maria Hill tá bem estressada, usando do deboche, no maior estilo “chutando o pau da barraca”.
Os cortes de uma cena pra outra (diálogos ou narrações, pra ser mais exata) estão meio confusos também. A cronologia também me passou uma ideia de estar bem bagunçada. A leitura ficou cansativa, ao meu ver, pois tive que retornar a alguns quadros anteriores para me situar, pois sentia que havia me perdido, quanto ao narrador e ao tempo.
Tal confusão só não acontecia, devido ás cores usadas como marcadores de alguns acontecimentos. Nos quadros em que o flash back era relacionado à infância de Steve, por exemplo, as cores usadas são tons de cinza (são só uns três, no máximo… Ba-dum-tsss!) e destaques de vermelho na vestimenta de algumas personagens. Somente nesses quadros, a minha confusão não era tão grande. Mas vou te dizer uma coisa: gostei da coloração, mas não gostei dos traços grossos… Me incomodou e atrapalhou na expressividade dos personagens. A Sharon, por exemplo, estava sempre feia, estranha… Enfim, não gostei.
Olha, Capitão América – Steve Rogers, por enquanto, tá beeeeem longe de ser um bom quadrinho. Se ele foi marcante, pode até ter sido sim, mas, até o presente momento da minha leitura (estou na edição cinco), tá parecendo que a marca que ele deixou foi unicamente pelo fato de ter sido “a história em que o Capitão era da HYDRA” e só. Vou continuar a leitura, só para ver se, em dado momento, mudarei minha opinião, uma vez que, já fiz isso, né! Afinal, estou lendo esse quadrinho e dando chances a ele.
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…