Primeiras Impressões: Prodígio

Mark Millar de novo?! Sim! Cá estou eu para falar de outra HQ da MillarWorld: Prodígio. Inclusive, esta deixou o Millar orgulhosíssimo de tê-la escrito, mesmo tendo feito Kick-Ass, Kingsman ou seus trabalhos na Marvel Comics (Uqueeeeeee?)! Disse ainda esperar que seu nome seja associado a esse personagem futuramente. Bem… Então, vou falar das minhas impressões a respeito da queridinha dele.

Mas antes, vamos de sinopse:

Prodigy, o homem mais inteligente do mundo, não se contenta em administrar os negócios mais bem-sucedidos do mundo. Sua mente brilhante precisa de um desafio constante e, assim, ele se torna o cara certo para os governos de todo o mundo quando surge um problema que eles simplesmente não conseguem lidar. Um cientista ganhador do Prêmio Nobel, um compositor genial, um atleta de nível olímpico e um especialista em ocultismo, Edison Crane é tão viciado nos mistérios do mundo quanto ficar no topo da Fortune 500. Estes são os contos do homem mais excepcional do mundo e esta história marca sua primeira aventura publicada.”

Misture James Bond, Tony Stark e Broderick Hunter se você não sabe quem é, jogue esse nome no Google e entenda e pah! Você tem um Edison Crane! Olha, quando você lê as primeiras páginas de Prodígio você fica embasbacado de como o moleque deixava os personagens embasbacados, não apenas com sua inteligência, mas também com sua maturidade em lidar com determinadas situações e todo o seu sucesso em, absolutamente TUDO que faz. Uma das coisas que mais acho graça é que o cara é o tempo todo desafiado e aceita todos os desafios, independente de quem os propõe e, quando você ler o quadrinho, vai entender o motivo de eu enfatizar isso rs.

Em Prodígio, os personagens vão aparecendo, sem serem muito explicados, mas isso não é algo que me incomodou. Até porque acho pertinente, para dar mais ênfase ao personagem principal e todo seu brilhantismo. Inclusive, acho a ideia genial, pois dá pra inserir um plot twist excelente, o que realmente aconteceu. Li até o gibi de número cinco e estou me coçando para ler logo a edição de número seis, que é a última.

Mas uma vez, Millar juntou-se ao brasileiro Rafael Albuquerque e o resultado foi excelente! Adoro os traços finos, bem marcados, principalmente, nas expressões faciais e com muito movimento. Tem uma cena do avião que é linda! Tudo isso também se junta às cores inseridas pelo também brasileiro Marcelo Maiolo que, inclusive, pôs um brilho de raios de sol im-pe-cá-vel nessa mesma cena.

Olha, caça essa HQ pra ler. É uma leitura rápida, prazerosa, que flui muito bem. Quero logo concluí-la! Mark Millar tem mais é que se orgulhar do seu menino Prodígio!