Assistimos: Alien – Covenant

Espaço, sangue e nojeira! Sim, a franquia Alien está de volta com “Alien: Covenant“! E mais uma vez o tom toma um rumo completamente diferente de seus antecessores. Se isso é bom ou ruim, vamos falar (com um certo atraso) aqui e agora!

Sequência direta de Prometheus, Alien: Covenant conta a história de uma nave cuja missão é colonizar o planeta Origae-6. Enquanto a tripulação tá lá dormindo de “boaça”, o andróide Walter toma conta do rolê. Tudo ia muito bem até que uma tempestade de neutrinos atinge a nave causando uma pane “tretosa” que acorda a tripulação toda. Depois de resolver todos os problemas, eles acabam descobrindo um planeta mais próximo que o destino original e como todo bom “jênio” desse gênero de filme, decidem ir até lá e explorar o local. E como estamos falando de Alien, o resto das tretas vocês imaginam aí.

Como falei lá na introdução, o filme muda o tom comparado aos anteriores e, ao meu ver, isso não é um problema! Não dá pra querer que a franquia siga sempre o padrão do primeiro longa, se fosse assim já estaria mais que saturada… O que pouco me agradou em Covenant é que o filme não parece saber pra onde vai… O humor do roteiro vai assim: não tarda o suspense, mas aí vira drama, depois vem o xenomorfo barbarizando, ação pra todo lado, aí tem filosofia, e… Bem, você fica esperando algo a mais, porque parece que nada se concluí.
O elenco é pouco carismático a ponto de você nem se importar se os caras vão morrer ou não (e os que morrem nem fazem falta na trama). O ponto alto mesmo é a atuação de Michael Fassbender, que nos traz um Walter tranquilão/obediente e retorna com um David boladão. O conflito e as diferenças entre os dois papéis é tão fantástica que deve ser isso que faz o restante do elenco “sumir”.
Alien: Covenant está longe de ser tão frustante quando seu antecessor, mas também não é lá o filme que eu esperava. A trama é salva pelas referências, os momentos de tensão e claro, pela atuação brilhante de Fassbender. Falei um tanto mal aqui, mas gostei 😂.