Eu estou apaixonada! Nunca imaginei que eu fosse gostar de uma série de humor. E mais: que eu fosse viciar nela, a ponto de querer sempre mais episódios e assistir aos pouquinhos, não por falta de tempo, mas sim com a intenção de fazê-la “durar mais”.
Sim, meu caro leitor, estou falando de Atlanta (Season 2). E você deve estar pensando: “Mas Bel, tem pouco tempo que você falou por aqui sobre a primeira temporada! E já tá falando sobre a segunda?!”. É que eu realmente me apeguei à série. Para se ter uma noção, eu assistia pelo celular (haja bateria), no ônibus, porque não aguentava esperar chegar em casa para assistir.
Mas enfim, vamos falar mais sobre essa temporada. Ela vem com um subtítulo Robbin’ Season , que representa a temporada de compras para o Natal, em que acontece o maior número de roubos na cidade, que é algo incontrolável. Particularmente, eu achei mais pesada, em relação à primeira. Pesada, no sentido de impactante mesmo. As mensagens, as relações, os acontecimentos, os rolês (muito loucos, por sinal)… Mais uma vez, você sente a angústia, a euforia, a vibe meio louca (né, Darius rs), as alegrias… Parece que você é “da turma, saca”?!
Como mulher, mesmo não sendo mãe ainda, me identifico muito com a Vanessa. A irritação que ela sente e externiza é totalmente compreensível, quando se trata do comportamento de Earn, que arrisca tudo, custe o que custar e, aparentemente, deixa Loren, filha do casal, em segundo plano. A angústia dela é a de muitas mães pobres, com e, principalmente, sem emprego.
Earn é incansável na tentativa de alavancar a carreira do primo. Tudo para ele é jogo, é algo que pode ir melhorando com o passar do tempo e que não custa tentar. Às vezes acerta e, quando erra, protagoniza, junto à Alfred (vulgo Paper Boi) e Darius, cenas engraçadas e loucas, das mais absurdas e improváveis.
Mais uma vez, confesso que é difícil eleger apenas um episódio, mas vou tentar. Acredito que, da primeira temporada, eu elegi uns dois como sendo os melhores, mas dessa vez, eu terei que passar dessa quantidade. Sem ordem de qualidade, são eles: 1- “Alligator Man”, 4- “Helen”, 6- “Teddy Perkins”,8- “Woods”, 10- “FUBU” e 11- “Crabs in a Barrel”. Teddy Perkins me chocou muito, mas muito mesmo! Uma angústia, um medo, sei lá, com esse episódio, um sentimento muito estranho tomou conta de mim. Tenho medo da figura do Teddy Perkins (fortíssima referência à história de Michael Jackson e sua fisionomia), tipo ao medo que tenho à figura de um palhaço.
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| Você não tem ideia de como foi difícil escrever “Teddy Perkins” no Google para buscar esse GIF… |
Posso estar morrendo de medo do Teddy Perkins, mas eu estou morrendo mesmo e de saudade dessa série. Atlanta (Season 2) é de uma perfeição impressionante. Roteiro, direção, fotografia, atuação… Meus dois novos amores são Donald Glover e Hiro Murai. E acredito que eles reinarão por muito tempo. Que venha a terceira temporada (e que não demore muito)!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…