Hoje vou falar de um filme do qual me vejo obrigada a discordar do Rogerinho do Ingá, quando ele diz “Não é um Transformers, mas é um bom filme!”. Tudo bem que o personagem principal é um Transformer, mas estou falando de um filme solo do mesmo. Bumblebee é tão fofo e tão querido (não que Optimus Prime não seja), que desta vez, sua história tem destaque na franquia e, é claro, que leva o seu nome.
Antes de te contar o que achei do filme, bora dar uma olhadinha na sinopse:
“Fugindo no ano de 1987, Bumblebee encontra refúgio em uma pequena cidade litorânea da Califórnia. Charlie (Hailee Steinfeld) que está prestes a fazer 18 anos e tenta encontrar seu lugar no mundo, encontra Bumblebee, quebrado e com cicatrizes de batalha. Quando ela o revive, logo descobre que esse não é um fusca amarelo comum.”
Bumblebee é um filme com um simples e posso a dizer que alguns acharão meio manjado. Mas acredito que ele venha a agregar outras coisas que possam atribuir um valor diferenciado ao filme. Primeiro é que, Bumblebee divide o protagonismo com uma mulher. A Charlie irá fazer dezoito anos e não tem um jeitinho “menininha”. Está sempre envolvida com carros, pois sonha em conseguir consertar o carro do falecido pai, algo que, quando em vida, este tinha como hobby. Ela é uma ex-atleta, pois abandona o esporte, justamente pela ausência paterna e que não superou a perda tão bem quanto sua mãe, que está bem feliz num segundo casamento. É ao encontrar Bee que ela começa a reagir à essa ausência, já que este torna-se seu melhor amigo.
A fotografia é muito bem feita, como é em todo filme do Transformers, mas dessa vez, eles arrebentaram na trilha sonora. Maravilhosa! Acompanhando a época, é claro, Bumblebee teve um bom repertório de sucessos dos anos 80, o que foi um deleite para a minha pessoa e um pouquinho desespero para o Joe: um cara, que sentiu ao lado dele no cinema, ficava cantando as músicas do filme (coisa que eu também costumo fazer, mas me controlei desta vez rs).
Outra coisa que me chamou atenção foi o próprio Bumblebee… Gente, como eu lembrei do Groot nesse filme! É sério! Aquela “magia” de um personagem, aparentemente, mais frágil que os demais, que tem a fala limitada, veio de algum lugar no espaço, tendo que se adaptar e conhecer coisas novas (algo que nos proporciona cenas bem engraçadas) e que é um amorzinho! Eu posso estar delirando, mas que eu senti um “Q” de Groot nesse Bumblebee (não havia percebido antes), senti!
Se for para apresentar algo de negativo sobre o filme, só posso dizer que talvez houve um pequeno “escape” no final dele. Não posso dar detalhes, porque acabaria sendo um spoiler, é claro, mas, quem assistiu ao primeiro filme do Transformers vai entender direitinho e dirá: “Uééé…🤔”. Só que, devido à cronologia do enredo, pode ser que várias coisas podem ter acontecido e que isso pode ser relevado.
Se você deve assistir?! Com certeza! Bumblebee não é um Transformers e, quer saber? Ainda bem!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…