Quando um filme não é tão bom, mas com um personagem do qual a gente gosta, esperamos que a sequência nos proporcione algo a mais, que seja melhor. Venom: Tempo de Carnificina teve essa carga, somado a ser uma adaptação, de título homônimo, de um ótimo quadrinho. Mas será que este filme conseguiu “fazer mais barulho” que o primeiro? Vem, que eu te conto!
Mas, antes da primeira badalada, a sinopse:
O relacionamento entre Eddie e Venom está evoluindo. Buscando a melhor forma de lidar com a inevitável simbiose, esse dois lados descobrem como viver juntos e, de alguma forma, se tornarem melhores juntos do que separados.
A resposta para a pergunta é… Quase. A sinopse não entrega muito do filme, que tem uma outra parte da trama bem mais interessante. O jornalista Eddie Brock (Tom Hardy) faz de tudo para conter as vontades de Venom, principalmente a de devorar pessoas ruins. Após uma visita ao serialkiller Cletus Kasady (Woody Harrelson) na cadeia, para uma pequena entrevista sobre seus crimes, Eddie descobre que precisará montar um quebra-cabeça, de onde surgirão coisas que nem ele, nem Venom imaginariam ter de confrontar.
O filme parecia ter um bom andamento, até que percebemos (até pela sinopse) que o foco do filme seria essa relação entre o simbionte e o jornalista. Até aí, ok, se não tivesse uma forçação de humor, com piadinhas que não colavam muito, por exemplo. E ainda tinha o “Venolescente”, revoltado com a vida que, além de não acrescentar muito, deixou partes do filme bem enjoadinhas, na minha opinião…
Tirando isso, toda a parte da trama envolvendo Cletus Kasady (Woody Harrelson) e Eddie/ Venom (Tom Hardy) é bem interessante e legal de ver, com ótimas cenas de suspense, que me fizeram ficar presa ao filme. Principalmente nas cenas que envolviam a personagem Shriek (Naomi Harris) que, numa dupla não muito convencional com Cletus, deixavam no ar (além do grito ensurdecedor) uma tensão e incerteza do que estava por vir.
Outra parte positiva no filme foram os efeitos especiais. A estética de Venom e, principalmente, do Carnificina estavam excelentes! Creio que isso seja o “efeito Serkis”, já que é Andy Serkis o diretor de Venom: Tempo de Carnificina. Além disso, gostei da trilha sonora, assinada por Marco Beltrami, que junto às cenas, compôs muito bem o clima de horror e suspense no filme.
Venom: Tempo de Carnificina não foi um filme de todo ruim. Teve os seus pontos altos, mesmo não sendo um filme tão cativante. As piadas forçadas e essa “tentativa humorada” de um Venom meio “aborrecente”, foram coisas que deixaram o filme, por vezes, chatinho. Mas o suspense no decorrer da trama, faz do filme recomendável para que você assista e tire dê a sua opinião. Ah! Tem cenas pós-creditos… De nada! Se eu pudesse, daria nota 3,5…
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…