Lemos: A Lenda de Drizzt Vol. 3 – Refúgio


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4
On 18 de agosto de 2021
Last modified:18 de agosto de 2021

Summary:

Há pouco mais de um ano, estive aqui e falei sobre o segundo volume de A Lenda de Drizzt, publicado pela Jambô Editora. Desde aquele julho, fui atolado por leituras acadêmicas e tive que me afastar um pouco dos livros de ficção. Felizmente, no mês passado eu voltei à minha tão amada literatura de fantasia. Logo, pude revisitar os Reinos Esquecidos (Forgotten Realms) e cá estou para falar sobre Refúgio, o desfecho da Trilogia do Elfo Negro.

Há pouco mais de um ano, estive aqui e falei sobre o segundo volume de A Lenda de Drizzt, publicado pela Jambô Editora. Desde aquele julho, fui atolado por leituras acadêmicas e tive que me afastar um pouco dos livros de ficção. Felizmente, no mês passado eu voltei à minha tão amada literatura de fantasia. Logo, pude revisitar os Reinos Esquecidos (Forgotten Realms) e cá estou para falar sobre Refúgio, o desfecho da Trilogia do Elfo Negro.

Mas antes de abandonar o Subterrâneo, sinopse:

Drizzt Do’Urden emerge do Subterrâneo em um mundo de luz ofuscante e novas criaturas bizarras — um mundo repleto de vida e perigos quase ilimitados. Para um elfo negro nascido no implacável matriarcado de Menzoberranzan, o Mundo da Superfície pode ser um lugar confuso, mas também pode ser um lugar de segundas chances, novos começos e amizades inimagináveis. Tudo o que ele precisa fazer é viver o suficiente para convencer os moradores da superfície de que não tem a intenção de fazer mal a ninguém.

Se no primeiro volume havia, em Drizzt, uma inocência exagerada; enquanto no segundo, uma brutalidade descomunal; em Refúgio, nosso herói caminha para o equilíbrio. Esse tom ultrapassa a personalidade do protagonista e reflete em toda a obra que, na minha percepção, entrega ao leitor uma história profunda sobre amadurecimento.

Acredito que essa sensação de maturação foi possível, porque R. A. Salvatore se mantém certeiro em sua escrita. De todos os livros que li do autor até agora, este foi o que mais me impactou em seus dilemas e reflexões. Todo o sentimento de não pertencimento de Drizzt é descrito de forma familiar, assim como o seu desejo de se encontrar. Cabe destacar que estas problemáticas não são inéditas na saga, mas aqui me pareceu mais intenso do que antes.

Tal aspecto brilha, porque como a trama descreve vários anos, inúmeras pessoas cruzam o caminho do drow. Logo, são construídas inúmeras possibilidades que favorecem o crescimento de Drizzt. Esses encontros exalam potências em seus distintos tons. Por vezes pacíficos e tocantes, por vezes sangrentos e indesejáveis.

Falando em sangue, obviamente há combates. E cá entre nós, continuam incríveis! Considero Salvatore impecável na descrição das cenas de ação. É impressionante como consigo visualizar toda a situação em cada frase escrita pelo autor. Neste ponto, cabe também deixar elogios à tradução de Carine Ribeiro, que manteve toda qualidade da obra.

Por fim, destaco como a leitura do livro me fez lembrar de outros clássicos da literatura. Há algumas cenas e motivações que me levaram a fazer paralelos com O Hobbit e Moby Dick. Não no sentido de soar como cópia, porque me senti revisitando algumas questões com um novo olhar. Particularmente, gostei muito.

A Lenda de Drizzt Vol. 3 – Refúgio finaliza a trilogia com maestria. Foi incrível viajar por todos àqueles lugares, conhecer personagens tão cativantes e ver combates tão enérgicos. Felizmente, as aventuras do drow não acabam neste volume. Então, muito em breve voltarei para falar mais sobre ele. No mais, fica o meu agradecimento à Jambô, pois sem essa editora parceira e incrível, eu não conheceria esse universo tão fantástico.

* Você pode adquirir o seu exemplar nas versões física ou digital aqui. Mas se quiser a trilogia completa, chega aqui!