Hoje é dia de falar sobre o quinto volume de Ledd, mangá publicado pela Jambô Editora, ambientado no universo de Tormenta. Depois de acompanhar a jornada envolvente de heróis tão carismáticos nas últimas semanas, coloquei a leitura em dia. Isso significa aquele vazio que muitos leitores sofrem, sabe? Porém, não vou despejar as minhas lágrimas, mas sim falar as minhas impressões. Bora comigo?
Mas antes de buscar respostas no passado, sinopse:
Depois de recuperar o cristal contendo a essência da dragoa Kashii e enfrentar a Lança Rubra da enlouquecida Nina Korish, Ledd, Ripp e Drikka seguem o conselho de Golinda e vão em busca de Ciça, a Eterna.
Entretanto, a busca de Ledd por seu passado pode abrir portas que talvez devessem permanecer fechadas.
Depois dos últimos acontecimentos, a obra retoma com tudo à sua problemática principal: o passado de Ledd. Com isso, a trama entrega momentos fantásticos (e bem mais pesados) de ação. Talvez eu esteja focando mais nos elementos de ação, porque fico preso nas artes, mas de modo geral, achei que esse é o volume mais sombrio até agora.
Isso refletiu em mim de forma intensa, porque o tema luto se fez presente. O prefácio de Leonel Caldela já anunciava o óbvio para os leitores mais atentos: a série trata de questões que pertencem a todos nós. Logo, por estar vivendo um luto neste momento em que escrevo, alguns diálogos me atravessaram com potência. Porém, a sutileza do roteiro de Trevisan fez com que esse atravessamento fosse um lugar de reflexão e conforto. Se um dia você ler essa resenha, Trevisan: OBRIGADO!
Mudando um pouco de assunto, confesso que tenho dificuldades em resenhar uma série, porque me sinto repetitivo em alguns aspectos. No caso de Ledd, sinto essa repetição quando vou falar das artes. Considero impossível não destacar como Lobo Borges e, agora, Heitor Amatsu mandam muito bem nas cenas de ação. Porém, neste volume, cabe destacar a mudança no visual dos personagens. Além de ficarem lindos, ilustrou todo o ar de passagem de tempo e maturação.
Como eu já esperava, o quinto volume de Ledd mantém identidade e constante evolução. Neste ponto, o passar dos anos é um ótimo presente para os leitores (menos ansiosos, é claro), porque, como já disse em outros textos, gosto muito de acompanhar o amadurecimento da obra. No mais, sigo recomendando muito e agora me junto ao time dos “leitores em dia”, que esperam ansiosamente pela próxima publicação.
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Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.