Sweet Tooth é a nova série queridinha da Netflix. Baseada na HQ de mesmo nome, a série do Bico Doce é uma das cinco mídias mais assistida da plataforma, nas últimas semanas. A curiosidade bateu, resolvi começar a assistir e aqui estou para falar das minhas primeiras impressões.
Mas antes, a sinopse:
Em uma perigosa aventura em um mundo pós-apocalíptico, um adorável menino-cervo sai em busca de um novo começo na companhia de um protetor rabugento.
A trama começa em meio a uma epidemia que, parece ter se tornado uma pandemia, em que as pessoas contraem um vírus que as deixam febris, cujo primeiro sintoma aparecer é o tremor do dedo mínimo (o mindinho) de uma das mãos. Mas além disso e de não saberem as causas, um fato curioso ocorre em meio a esse desespero: as crianças nascidas naquele período e estavam nascendo híbridas, ou seja, uma mistura de seres humanos com animais.
O espanto que isso causou nos sobreviventes, fez iniciar uma caçada aos seres híbridos, pois alguns pais fugiram com seus filhos, com medo destes serem mortos, já que muitos achavam que o nascimento destes foi a causa da pandemia. E um híbrido muito sortudo foi Gus (Christian Convery) que, salvo pelo seu pai, foi criado protegido numa floresta, distante da cidade. Aprendeu a falar, ler e escrever, sonhando em um dia conhecer sua mãe. Mas o pai sempre o alertou que, caso cruzasse o limite da redoma protetora que fez, os homens caçadores de híbridos o mataria.
A série pode lhe parecer boba, ao olhar o cartaz ou ler a sinopse, e que deve ser algo como a história de Bambi, ou seja, algo infantil. Mas saiba que você está muito enganado. A temática é muito envolvente, desde o momento em que vemos um homem subindo a montanha com um bebê híbrido nos braços e é ali que eu, espectadora, comecei a torcer para que tudo desse certo para os dois.
Além da questão do preconceito contra os seres híbridos, Sweet Tooth aborda outras situações, como de dependência de remédios, dilemas científicos, atitudes pesadas de lidar com quem está contaminado… Tudo isso com cenas surpreendentes e reflexivas.
Até o momento, Sweet Tooth tem sido uma série divertida, interessante, com núcleos que envolvem o espectador, sem depender apenas do menino-cervo em cena. Em breve retorno aqui para falar as minhas impressões dessa primeira temporada, que está sendo muito boa!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…