Assistimos: Power

Review of: Power

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4
On 26 de agosto de 2020
Last modified:26 de agosto de 2020

Summary:

Super poderes é algo que chama a minha atenção. E isso, o filme da Netflix tem até no nome: Power. Independente de ter super-heróis ou não, fui ver qual é a desse filme que divide opiniões, até porque o grande elenco do mesmo me pareceu bem atrativo. Agora que assisti, aqui estou para dar a minha super humilde opinião a respeito. Então, me segue!

Super poderes é algo que chama a minha atenção. E isso, o filme da Netflix tem até no nome: Power. Independente de ter super-heróis ou não, fui ver qual é a desse filme que divide opiniões, até porque o grande elenco do mesmo me pareceu bem atrativo. Agora que assisti, aqui estou para dar a minha super humilde opinião a respeito. Então, me segue!

Antes disso, vamos tomar uma dose dessa super minúscula cápsu– sinopse da Netflix:

Um ex-soldado, uma adolescente e um policial varrem New Orleans em busca de uma pílula perigosa que desperta superpoderes temporários.

Se você está com saudade de assistir um novo filme de “super-heróis”, a Netflix te entrega Power. Mas repare: escrevi “super-heróis” entre aspas e isso é porque não devemos contar com um super soldado que toma um super soro, que lhe dá super poderes duradouros. Trata-se de uma droga que proporciona poderes instantâneos, porém temporários, com duração de cinco minutos. As pessoas não precisam ter uma disposição prévia para adquiri-los, mas a droga age de formas diferentes para cada indivíduo, proporcionando poderem diversos.

Esse é um ponto legal do filme, pois o espectador vai descobrindo tais super poderes no desenrolar dos acontecimentos, sem a necessidade de nos enrolar explicando cada um. Isso é somado à boas cenas de ação, com recursos de jogos de câmera, de ocultação de momentos dessas cenas, que jogam para o espectador a construção das mesmas na sua imaginação. Power tem toda essa movimentação que influencia no roteiro, não deixando que a nossa experiência acabe esfriando.

As boas atuações são outra coisa que agregam ao filme: Jamie Foxx dá vida ao ex-soldado Art, mostrando a grande motivação do personagem; Joseph Gordon-Levitt é o policial Frank; Dominique Fishback é a adolescente Robin e Rodrigo Santoro, que é o grande vilão, Biggie.

Apesar da boa atuação, os vilões, ou os que deveriam ou ainda parecem ser, não causam medo. E não, eu não estou pedindo risadas maquiavélicas e caretas. A partir do momento em que o filme “dialoga” um pouco com a realidade, espera-se que as pessoas ao redor, que não são usuários, deveriam se assustar com os efeitos da droga nas pessoas, mas isso não acontece. Creio que isso deveria acontecer, por ser causado por uma droga não legalizada, que causam efeitos diversos em cada indivíduo que a consome, deixando-os com sequelas, e que aparenta ser algo secreto e não sendo conquistada de forma fácil.

Mesmo que o filme tenha esses pontos fracos, Power se fortalece como um ótimas cenas de ação que, mesmo por vezes sendo “ofuscadas” por alguns recursos, promovem uma boa experiência, deixando a imaginação do espectador voar, promovendo momentos de expectativa quanto ao que virá. Por falar nisso, percebi uma deixa para uma possível sequência. Se tiver, estarei em frente à TV assistindo.