Ultimamente, temos pensado muito no futuro. Mas, infelizmente, não é bem nas circunstâncias que costumávamos pensar. Se tem um filme que, no passado, nos encheu de esperanças de um futuro bem desenvolvido, foi De Volta para o Futuro, que passava repetidas vezes na TV e, sempre que eu podia, assistia sem enjoar.
Acredito que seja algo desafiador para um roteirista/ cineasta tentar adivinhar como seria o futuro e transpor a ideia para as telonas. Carros voadores é um clássico! Robôs e eletrodomésticos ágeis também. E, De Volta para o Futuro veio com uns “adicionais”, pois além de ter uma máquina que faz viagens no tempo, ainda nos deparamos com tênis que amarram sozinhos, skates voadores, televisores sem aquela caixa traseira… Há de se reparar que muitas foram assertivas… Sem contar que não foi apenas um, mas sim TRÊS filmes, o que dá mais dificuldade ainda de criar engenhocas. Então, vamos embarcar nessa nostalgia e falar um pouco sobre cada um?
Eu estava querendo reassistir esse filme faz um bom tempo. Primeiro, porque esse era um daqueles que eu assistia todas as vezes em que passava na TV. Sem falar que eu gostava dos filmes que tinham o Chistopher Lloyd, como A Família Adams. Também gostava muito do Michael J. Fox, só que dificilmente passavam filmes com ele. Mas lembro que, o primeiro filme de terror que assisti na vida foi Os Espíritos e “criei coragem” de assistir, justamente, porque ele era o protagonista.
Mas o que me fez mesmo relembrar o filme foi uma graphic novel que comprei e até hoje não li. Sei que são histórias inéditas e que por isso eu poderia ler tranquilamente, mas decidi me alimentar da nostalgia, do universo da trilogia, relembrar de Marty McFly e do Doutor Emmett Brown, para então fazer a minha leitura. Até porque, fazia muito tempo que eu não assistia e lembrava pouquíssimo.
Bem, assistir novamente De Volta para o Futuro foi mais empolgante do que eu imaginava! O filme de 1985, ano em que eu nem existia rs, “envelheceu” muito bem! Quando digo isso é que não vi nada de grave, de politicamente incorreto no mesmo. Não vi nada e nenhuma fala que tenha me incomodado. E o roteiro é excelente! É um filme muito divertido, que prende o telespectador pelas questões de comparação de costumes do passado e futuro. Além, é claro, de ser engraçado e empolgante ver se Marty McFly e o Doutor Brown tentando resolver as questões do passado, sem que as mesmas interfiram drasticamente no futuro. A cenas de McFly com a mãe e o pai dele no passado é riso garantido!
Demorei umas semanas para pegar o pique de assistir as sequências. Isso, porque eu realmente gostaria de assistir direto, no mesmo dia. De Volta para o Futuro II , filme de 1989, aí eu já tinha um ano de vida, me deixou mais maravilhada do que o primeiro. Ele começa, exatamente de onde o primeiro parou. Só que, ao invés de voltar ao passado, McFly, sua namorada Jennifer (Elisabeth Shue) e, é claro, o Doutor Brown, viajam para o futuro, mais exatamente, para 2015. Eles precisam resolver algo muito sério no futuro, a respeito da família de McFly. Só que, nesse futuro, o chato do Biff altera toda a situação passada em benefício próprio, deixando a história um pouco mais pesada, mas nada que tirasse o diversão. Foi super engraçado ver o que o roteirista Rob Gale pensava a respeito do 2015, pelo qual eu e você, que lê esse texto, passamos. Posso dizer que, relacionado à tecnologia, ele praticamente acertou em tudo! Só que, é claro, tudo foi feito com os recursos que se tinham na época, mas mesmo assim ainda é um atrativo e tanto do filme.
Já De Volta para o Futuro III, de 1990, eu terei que ter cuidado para não dar spoilers. O McFly recebe uma mensagem do Doutor Brown, devido aos acontecimentos do final de De Volta para o Futuro II. Ele terá que voltar ao passado, mais precisamente em 1885, para se encontrar com o Doutor, pois descobre que este último terá um trágico fim, a menos que McFly consiga intervir. Apesar de eu ter gostado muito do segundo filme, De Volta para o Futuro III foi exatamente o que eu precisava assistir, após um filme sobre o “futuro”, pelo qual nós já passamos há cinco anos: um filme de faroeste ou, como eu costumo chamar, filme de bang bang. Muita ação, cenas de duelos, referências aos filmes anteriores e, é claro, muita referência ao filme Por um Punhado de Dólares, cujo protagonista é o Clint Eastwood. Assim, como os demais, o filme dá aquela empolgação de como será que as coisas ficarão com as alterações feitas.
Se ter uma máquina do tempo já era algo desejável, imagina nesse tempo que estamos vivendo? Muita gente hoje gostaria de voltar no tempo, coisa de uns meses atrás, e tentar alterar bastante coisa para que não passássemos pelo que estamos passando hoje. Essa é uma nostalgia e um ótimo passatempo dar boas risadas, relembrar ou descobrir muita coisa dos velhos tempos, incluindo as músicas e soltar aquela famosa frase “No meu tempo é que era bom…”!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…