Bad Boys é um filme que, de certa forma, é marcante. Eu me amarrava no Will Smith, por conta de Um Maluco No Pedaço (quem não?) e toda vez que passava o primeiro ou o segundo filme da franquia, eu assistia. Quando vi as notícias sobre Bad Boys Para Sempre, o meu lado criança/ adolescente soou, feito sirene, e logo pensei que eu “teria que assistir esse”, mesmo que eu me arrependesse. Mas será que eu, realmente, me arrependi? Me acompanha que eu te conto.
Mas antes, vamos analisar a sinopse:
Os policiais Mike Lowery e Marcus Burnett se juntam para derrubar o líder de um cartel de drogas em Miami. A recém-criada equipe de elite do departamento de polícia de Miami, ao lado de Mike e Marcus, enfrenta o implacável Armando Armas.
Tudo bem. Eu só quero começar dizendo que eu ri do nome do vilão. Não ficou legal… Mas o filme… Foi muito bom, de verdade! Já na primeira cena, temos Mike e Marcus num corre danado ,literalmente, que a gente percebe que já começou no pique. Mas, quando é revelado o real motivo de toda a pressa dos dois, é que me fez ter uma noção de que o filme ainda teria aquela leve pegada de humor dos anteriores.
Convenhamos que os personagens principais são os mesmos, mas o tempo não perdoa. Mesmo assim, deu-se um jeito de mantê-los na ativa, mas tendo um reforço: uma equipe de operações, meio que um “High School Musical com armas”. Uma piadinha pertinente, visto que uma das personagens que compõe a equipe, realmente, atuou no filme juvenil. Além dos novos personagens que fizeram parte da ambientação Miami, havia também a parte da Cidade do Mexico, da qual gostei bastante, pelo fato de escolher uma baita atriz, conhecidíssima nas novelas mexicanas que amava demais, que é a Kate Del Castillo. E, é claro que a atuação dela foi excelente! Sua personagem, Isabel Aretas, é bem forte e tinha grandes motivações que, inclusive, foram sendo cada vez mais expostas ao longo da trama, proporcionando, exatamente na metade do filme, uma reviravolta de motivações, como se fosse uma virada de chave mesmo. Personagens como o Capitão Howard, Theresa, que é a esposa de Marcus, sua filha e até mesmo seu genro, estavam presentes neste filme.
Bad Boys Para Sempre tem um ritmo muito bom e não é apenas humor não. O filme consegue prender o espectador com intensas cenas de lutas, tiroteio e, por vezes, pega um pouco no emocional. Outra coisa que gostei também foram as jogadas de uma cena para outra, em que brincam com o espectador, em cenas que te pegam de surpresa. Isso acontece de diferentes e interessantes formas.
A certa nostalgia com esse filme, começa mesmo, na minha opinião, justamente na tal virada de chave que mencionei, bem no meio do filme. A trilha sonora meio que também proporciona uma composição desse clima nostálgico, como “Oye Como Va”, de Santana; “RITMO”, do Black Eyed Peas e J Bavin, que tem como refrão “The Rhythm of the Night”, da Corona e, é claro, o tema dos dois policiais, “Bad Boys”, do Inner Circle.
Fiquei bem satisfeita com esse filme que, mesmo depois de tanto tempo, ainda se vê muito mais sintonia entre Mike e Marcus, provando que o filme envelheceu muito bem. Me surpreendi com as várias cenas empolgantes e com a renovação que foi dada ao mesmo com o “High School” rs. Um Bad Boys IV já foi confirmado e eu confesso estar ansiosa por isso!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…