Assistimos: Toy Story 4

Review of: Toy Story 4

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4
On 15 de maio de 2020
Last modified:15 de maio de 2020

Summary:

É inegável que Toy Story fez (e ainda faz) parte da infância de muitos e que até mesmo os adultos (que já eram adultos na época) curtem desde o primeiro filme, lançado em 1995. Quem "cresceu com Andy" ficou super emotivo em Toy Story 3, cuja animação achávamos que seria a última. Estávamos "de boa" com a trilogia, mas aí, a Disney/ Pixar e anuncia um quarto filme. Quando soube, confesso que achei "desnecessário" , só que não era bem com essa palavra que eu queria me expressar, mas... Demorei muito para assistir, mas agora, amigo, estou aqui para dizer se eu ainda acho que não havia necessidade de fazer Toy Story 4.

É inegável que Toy Story fez (e ainda faz) parte da infância de muitos e que até mesmo os adultos (que já eram adultos na época) curtem desde o primeiro filme, lançado em 1995. Quem “cresceu com Andy” ficou super emotivo em Toy Story 3, cuja animação achávamos que seria a última. Estávamos “de boa” com a trilogia, mas aí, a Disney/ Pixar e anuncia um quarto filme. Quando soube, confesso que achei “desnecessário” , só que não era bem com essa palavra que eu queria me expressar, mas… Demorei muito para assistir, mas agora, amigo, estou aqui para dizer se eu ainda acho que não havia necessidade de fazer Toy Story 4.

Mas antes, vamos à sinopse e, depois, além:

Woody, Buzz Lightyear e o resto da turma embarcam em uma viagem com Bonnie e um novo brinquedo chamado Forky. A aventura logo se transforma em uma reunião inesperada quando o ligeiro desvio que Woody faz o leva ao seu amigo há muito perdido, Bo Peep.

Já vou falar logo então: necessário ou não, Toy Story 4 foi muito bom! Eu acredito que, na verdade, o que eu tinha era medo de que o filme caísse numa vibe de filmes que saturam e acabam com uma trilogia. Eu não vou citar nenhum aqui para não causar polêmica rs ih, olha lá, mó famosa ela. Mas eu, realmente, gostei do roteiro, que me mostrou algo que eu me esqueci, quando critiquei o anúncio deste quarto filme: o protagonismo é (e sempre foi) dos brinquedos e não do Andy. É aquela péssima mania de criticar antes de acontecer…

A jogada foi genial, pois, assim como os brinquedos iniciavam uma “nova vida” com sua nova dona, a mesma também iniciava uma nova etapa: a escola. E é de lá que ela retorna com Forky, seu novo brinquedo e novo parceiro de Woody, Buzz e companhia. O roteiro de Andrew Stanton e Stephany Folsom colocaram, exatamente, a essência do que é esse turbilhão de novidades para uma criança que ingressa num segundo grupo social, juntamente, com a criatividade divertidíssima de como os brinquedos se organizariam ou se reinventariam à tal mudança de rotina.

Olha, eu gostei muito desse misto de novidade com desespero de todos os lados. Eu ri muito com o Forky, que é o garfinho e novo brinquedo da Bonnie. A relação do Woody com ele é muito, mas muito engraçada. Mas é claro que, além das risadas, o filme proporciona drama e um levíssimo (óbvio) suspense, onde ambos fazem o telespectador ficar vidrado e se conectar à animação, até porque, eu conversei bastante com o filme.

Quanto à arte, assim como falei no texto sobre a animação Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica, a Disney/ Pixar tem arrebentado na arte, principalmente em deixar a ambientação ou pequenos detalhes cada vez mais realistas. Acredito que todos nós lembramos do êxtase que foi o lançamento dos pôsteres de Os Incríveis 2 e de como a internet ficou impressionada com a perfeição de detalhes da representação de tecido na camiseta do Senhor Incrível.

Lançado em 2019, Toy Story 4 foi um filme que rendeu à Disney/ Pixar o Oscar 2020 de Melhor Filme de Animação. Merecido, porque o filme manteve a essência de emocionar e divertir, independente da faixa etária de quem assiste. O final foi bonito, mas machucou um cadinho. Para quem demorou como nós e que ainda não assistiu a animação, seja por ter pensado como eu no início ou não, fica a dica.