Assistimos: JoJo’s Bizarre Adventures – Parte II – Battle Tendency


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5
On 1 de maio de 2020
Last modified:3 de agosto de 2020

Summary:

Há quase um mês, estive aqui e falei as minhas impressões sobre a primeira parte de JoJo's Bizarre Adventures. Como eu gostei muito, emendei logo na segunda! Contudo, devido as mil atribuições da quarentena, demorei mais do que o esperado... Mas enfim terminei e cá estou para falar sobre. Vem comigo?

Há quase um mês, estive aqui e falei as minhas impressões sobre a primeira parte de JoJo’s Bizarre Adventures. Como eu gostei muito, emendei logo na segunda! Contudo, devido as mil atribuições da quarentena, demorei mais do que o esperado… Mas enfim terminei e cá estou para falar sobre. Vem comigo?

Mas primeiro, JoJo Poses e sinopse:

Cinquenta anos após a morte de Jonathan Joestar, se incia a jornada de Joseph Joestar, neto de Jonathan (o segundo JoJo), que, diferente de seu avô, identifica-se por uma personalidade mais extrovertida e solta: mostra-se inteligente ao bolar estratégias em lutas e em prever falas e ações de seus inimigos. Este arco têm como vilões: vampiros, nazistas e os Pillar Men, seres ancestrais que criaram as mascaras de pedra. Também são apresentados outros usuários de Hamon, sendo eles: Lisa Lisa, mestra de JoJo e Caesar Zeppeli, descendente do Zeppeli da primeira parte.

Como bem dito ali na sinopse, temos uma história completamente ligada com a primeira parte. Contudo, a trama é, digamos, mais ousada do que sua antecessora. Se antes o foco era um confronto que partia de motivações muito mais pessoais, agora a problemática é bem mais expansiva. Isso não evita os clichês da parte anterior, mas a distinção desse roteiro tem muito mais reviravoltas.

Esse distanciamento de uma motivação mais pessoal afetou um pouco a dinâmica do herói com os vilões. Apesar de todos serem fantásticos, deixam muito a desejar se compararmos com a profundidade de Dio. Acredito que todo o ar de superioridade posto neles reduziu essa potência, porém os construíram de forma primorosa.

Entretanto, temos uma relação incrível entre o protagonista e o coadjuvante. Caesar Zeppeli tem uma função muito mais marcante do que seu antepassado. Sua função não é ser o mentor, mas sim o rival do novo JoJo. Tal aspecto é, praticamente, a chave do humor desta parte. Outro ponto que merece destaque é que no decorrer da trama, os laços entre ambos se fortalecem significativamente. Rivalidade e respeito ao máximo.

Quanto ao novo JoJo, ele passa longe de ser o arquétipo da bondade e honra que seu avô fora. O protagonista é o típico malandrão arrogante. Contudo, tem um grande potencial que é trabalhado forma fantástica dentro da trama. É visível que a essência dos Joestar também está nele, o que faz ele respeitar (mesmo quando não aparenta) e aprender com aqueles que o circunda.

Quanto às bizarrices, elas se mantém firme e forte! Até porque, apesar de ser outra parte, ainda é a mesma temporada e a equipe técnica se manteve. Logo, são mantidos todos aqueles recursos narrativos, traços, cores, onomatopeias, etc. Porém, acho necessário destacar que as JoJo poses estão muito mais frequentes!

Depois dessa parte, reforcei ainda mais a minha crença de que JoJo’s Bizarre Adventures é um anime para poucos. Por mais que essa afirmação soe como se fosse proferida por um fã de filme cult, digo com convicção que passa longe de ser algo que “alimente o intelecto”. O anime é para quem tem um gosto peculiar. Felizmente, eu adoro “abraçar” as bizarrices do mundo do entretenimento.